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Ganhar, gastar, guardar

por Denyse Godoy

Perfil Editado pela jornalista Denyse Godoy, o blog trata da economia da vida real

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Brasileiro gasta quase R$ 1.000 por ano com o cafezinho fora de casa

Por Denyse Godoy
13/02/12 21:28

Administrar bem o orçamento significa manter em perspectiva todos os gastos da família, inclusive os de pequena monta, que se diluem no cotidiano e quase passam despercebidos.

Na categoria das despesas que freqüentemente não são contabilizadas porém fazem diferença nas finanças destaca-se aquele cafezinho tomado entre uma reunião de trabalho e outra, no balcão da padaria ou para encerrar o almoço em um restaurante.

Um levantamento do Instituto Datafolha para a Alelo, empresa que gerencia cartões de benefícios como o vale-refeição, mostra que o preço médio da xícara de café no ano passado estava em R$ 2,58 no país. (Aliás, dentre os componentes de uma refeição simples, a bebida foi o item que mais subiu de 2010 a 2011, 10,26%.)

Segundo estudo realizado pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) em 2010 –o mais recente disponível–, 88% dos cidadãos maiores de quinze anos que costumam tomar a bebida fora de casa (94% da população) consomem uma xícara todos os dias; 11%, duas xícaras; e 1%, três xícaras ou mais.

Então, para a maior parcela, o gasto anual com esse hábito chega a R$ 928,00. A fatia dos grandes fãs desembolsa a partir de R$ 2.700.

Claro, trata-se de uma média calculada por esta coluna a partir dos dados citados, que não discriminam quantas das doses de cafezinho consumidas veem da máquina do escritório, grátis, e quais foram compradas naquela cafeteria chique que cobra R$ 7 por um expresso gourmet.

Você já calculou quanto gasta com o seu cafezinho? Deixe um comentário! Sorriso

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Comentários

  1. Douglas Silvestre comentou em 13/02/12 at 10:16 pm

    Legal a matéria do cafezinho. Eu gasto muito, sou apaixonado por café. Aliás, falndo em visita, você poderá nos visitar em Dracena?

    • Denyse Godoy comentou em 13/02/12 at 10:34 pm

      Obaaaaaaa! Obrigada por inaugurar a área de comentários, Douglas! 🙂 E que legal que você gostou da matéria. A ideia é chamar à reflexão… Eu vou visitar a sua cidade, sim, com o maior prazer. Estou respondendo o seu email. Um abraço!

  2. Jonathan Silva comentou em 13/02/12 at 10:41 pm

    Excelente sua matéria. Realmente o café juntamente com aqueles gastos “pequenos” que ninguém da importância, são um dos maiores responsáveis pelo imenso rombo no orçamento, justamente por custar R$ 0,50, R$ 1,00 … faz com que nossas mentes achem que não irá fazer falta no final do mês, exceto quando se senta e calcula, então vemos os vilões.

    • Denyse Godoy comentou em 13/02/12 at 11:26 pm

      Exatamente. É por isso que, tantas vezes, o mês acaba antes do salário e não sabemos pra onde foi o dinheiro! Somando só as despesas grandes, como aluguel, supermercado, etc, as contas não fecham…
      Obrigada pela participação, Jonathan! Apareça sempre!

  3. Sérgio Abe comentou em 13/02/12 at 11:07 pm

    Essas pequenas despesas que não contabilizamos, quando somadas, dá um valor de assustar qualquer um.

    • Denyse Godoy comentou em 13/02/12 at 11:29 pm

      Oi, Sérgio, boa noite!
      Nada contra o cafezinho, obviamente. Essa pausa no meio da tarde é uma delícia… Mas é bacana refletir sobre esses valores que geralmente não chamam a atenção.
      Um abraço! 🙂

  4. Adriana Fernandes comentou em 14/02/12 at 6:47 pm

    “Segundo estudo realizado pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) em 2010 –o mais recente disponível–, 88% dos cidadãos maiores de quinze anos consomem uma xícara da bebida fora de casa todos os dias; 11%, duas xícaras; e 1%, três xícaras ou mais.”

    Então 100% (88% + 11% + 1%) dos cidadãos maiores de quinze anos consomem ao menos uma xícara de café todos os dias??? Essa pesquisa tem algo errado..

    • Denyse Godoy comentou em 14/02/12 at 8:09 pm

      Prezada Adriana, muito obrigada pela audiência e pelo comentário.
      Para facilitar a análise dos resultados da pesquisa, foi feita uma aproximação estatística. A parcela de brasileiros que não costuma beber café é mínima.

      • Adriana Fernandes comentou em 15/02/12 at 2:00 am

        Oi, Denyse.

        De acordo com pesquisa da Abic à disposição em seu site (http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=59&infoid=1050):

        “A pesquisa aponta que, de 2003 a 2010, subiu de 85% para 91% o percentual de pessoas entre 15 e 19 anos que declararam ter o café como bebida habitual. Na faixa de 20 a 26 anos, o percentual passou de 83% para 90%, no mesmo período. (…) A pesquisa mostra também que a preferência pela bebida aumentou entre as pessoas com mais de 36 anos: de 96% para 98%, nos últimos sete anos.”

        E ainda:

        “Houve, ainda, a confirmação de que o café é a segunda bebida mais consumida pela população acima dos 15 anos (…) Em 2010, esse comportamento foi apontado por 95% dos entrevistados, que afirmaram ter o café entre as bebidas habituais.”

        Ou seja, a população brasileira acima dos 15 anos que afirmou, em 2010, consumir café habitualmente se trata de 95%. Desculpe pela insistência, mas esses 5% de diferença encontrados se referem a muita gente, para serem apenas “aproximados”.

        Pode ser que você tenha se baseado em alguma outra pesquisa realizada pela Abic em 2010 que tenha feito essa aproximação descabida (de que 100% dos brasileiros acima de 15 anos consomem café todos os dias), mas não encontrei esses dados.

        • Adriana Fernandes comentou em 15/02/12 at 2:11 am

          Oi de novo, Denyse.

          Encontrei a pesquisa na qual você se baseou. E houve apenas um engano na construção de sua sentença aqui.

          A pesquisa indica que, DOS cidadãos maiores de quinze anos que consomem café habitualmente fora de casa (que não são 100% da amostra, e sim 94%), 88% consomem uma xícara da bebida; 11%, duas xícaras; e 1%, três xícaras ou mais.

          Umas palavrinhas erradas causam uma confusão, né?

          Abraços.

          http://www.abic.com.br/publique/media/EST_PESQTendenciasConsumo2010.pdf

        • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 11:22 am

          Prezada Adriana, a aproximação foi feita por mim, com autorização da Abic, e não é descabida estatisticamente levando em consideração o objetivo da análise.

          • Adriana Fernandes comentou em 16/02/12 at 11:16 am

            Prezada Denyse,
            NÃO HOUVE aproximação alguma feita por sua parte, a pesquisa da Abic indica EXATAMENTE esses valores, porém eles se referem a OUTRA coisa, que não o que você citou em sua matéria. Leia novamente meu último comentário se realmente não tiver compreendido isso.
            Agora, muito me espanta uma jornalista da Folha não saber compreender uma simples estatística e admitir seu erro na formulação da frase.
            E, sinceramente, sua atual resposta de que ainda teria recebido “autorização da Abic” para uma aproximação que nunca aconteceu foi extremamente infeliz.
            Um pouco de humildade na hora de reconhecer os erros não faz mal a ninguém.
            Abraços.

          • Denyse Godoy comentou em 17/02/12 at 12:14 am

            Aqui, o leitor é que manda. Fiz a alteração para deixar o texto mais claro, já que a questão pode causar tamanha celeuma. Mas a conclusão do raciocínio permanece exatamente a mesma. Se eu quisesse esconder os meus erros, nem aprovaria os seus comentários. E, caso eu realmente tivesse o hábito de trapacear dessa maneira, jamais teria chegado onde estou agora.
            Um abraço, Andrea, obrigada pela sua contribuição!

  5. Fernando Braz comentou em 15/02/12 at 1:34 am

    Para usar bem o dinheiro, não adianta ser espartano com pequenos gastos, mas criar controles macro como sempre investir 30% do salário assim que ele cair na conta.
    Senão, Denyse, o que seriam das cafeterias?
    Além do mais, o hábito de tomar café fora pode estar associado as nossas péssimas distribuições de renda e terra. A geografia urbana demonstra que o Brasil possui grande migração pendular, ou seja, daquele trabalhador que todo dia viaja 30 a 200km por dia para trabalhar e voltar. Ou seja, o sujeito ganha mal, mas acorda 5h pra estar às 9h no trabalho, sai com pressa e toma o cafézinho matinal na Central do Brasil, pra dar um exemplo carioca já que falo do RJ.

    • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 11:44 am

      Olá, Fernando, muito obrigada pela participação!
      Veja, em nenhum momento se disse que o segredo para o equilíbrio financeiro é cortar o cafezinho. Está-se apenas propondo uma reflexão sobre os pequenos gastos que fazem diferença no nosso orçamento. Embora, de fato, quando é necessário apertar os cintos, são essas despesas as primeiras a ser reduzidas, concorda?
      Um abraço!

  6. Krong comentou em 24/02/12 at 11:58 am

    Denise, sou economista e achei o teu blog por acaso. Sempre digo para meus alunos que são nessas pequenas economias que conseguimos acumular uma poupança e até mesmo economizar para compras maiores. Eu sempre dei o exemplo do tradicional lanche no intervalo das aulas: um salgado e um refrigerante. Isso custa pelo menos 5 reais por dia. Supondo 20 dias de aula por mês, isso somaria 100 reais. Junta-se a isso aquela corrida de táxi onde a pessoa poderia ir a pé e melhorar o condicionamento físico, aqueles filmes alugados, devolvidos com multa e não assistidos, entre outras coisas. Muitas vezes deperdiçamos uma grana por mês, mas reclamamos em pagar 300 reais em uma passagem aérea, e com isso deixamos de viajar.

    • Denyse Godoy comentou em 24/02/12 at 3:14 pm

      Está certíssimo, Krong! Eu sou a rainha dos filmes não assistidos e devolvidos com multa, que vergonha… Bem, se prestarmos mais atenção nessas pequenas despesas, fica bem mais fácil atingir o equilíbrio financeiro.
      Muito obrigada pela audiência! Apareça sempre.
      Abraços!

      • Krong comentou em 25/02/12 at 10:02 pm

        As pessoas muitas vezes pensam que é preciso tirar um filho da escola de inglês ou da natação para poder economizar. Eu sempre digo que são as pequenas despesas inúteis que nos oneram. Nisso podemos incluir aquela academia que pagamos e não usamos,aquele canal extra da tv por assinatura que nunca é assistido, a internet de 10 Mb apenas para ver os mails, etc. O tempo todo existem as armadilhas para gastarmos um pouco mais. Se prestarmos atenção nas mesmas, sempre sobrará um dinheiro.

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