Quando vale a pena contratar um seguro para o celular, o notebook ou o tablet?
17/02/12 22:27A análise para contratação de qualquer tipo de seguro sempre deve levar em conta essencialmente duas variáveis: o valor do bem a ser protegido e o risco que o proprietário corre.
A grande maioria das seguradoras aceita apenas mercadorias novas, até 45 dias após saírem da loja.
Para todos os equipamentos eletrônicos, o preço anual fica entre 15% e 20% do produto –não necessariamente o montante que consta da nota fiscal; determinadas companhias descontam a depreciação– e pode ser dividido em até doze vezes.
No ressarcimento em hipótese de sinistro, o dono também precisa pagar uma franquia de 15% a 20% da importância de referência gravada na apólice.
Portanto, o custo do seguro pode ultrapassar 40% do bem. Aí, o usuário precisa avaliar quanto os 60% restantes pesariam no seu orçamento se fosse necessário repor o apetrecho por algum incidente. Por esse critério, no caso dos celulares, define-se então que somente é interessante adquirir apólices para os chamados smartphones, mais sofisticados e que permitem a navegação na internet.
Quanto ao perigo que se corre, é bom o dono da máquina se informar em detalhes sobre a cobertura oferecida.
“No contrato, todas as condições são explicadas em detalhes e com clareza. O consumidor precisa ler o documento atentamente antes de assinar e conversar bastante com o corretor”, aconselha Valmir Alves da Silva, diretor de seguros especiais do Grupo BBMapfre.
Roubo e o chamado furto qualificado –quando há arrombamento do lugar onde o equipamento encontra-se guardado– estão incluídos. Furtos simples, como os praticados em restaurantes e aeroportos, em que o bem é surrupiado de perto dos donos sem que eles percebam, não. Tampouco a usurpação de uma máquina que está dentro de um carro levado por ladrões.
E essas são situações muito comuns.
Diz a consultora financeira Elaine Toledo: “Talvez o seguro acabe compensando mais para quem tem nesses aparelhos seu instrumento de trabalho”.
A recomendação aos que optarem por não adquirir a ferramenta é tomar cuidado e evitar exibir as máquinas em público, a fim de minimizar o perigo.
“Porém, o seguro é a tranqüilidade e o suporte que buscamos quando eventos imprevistos acontecem”, afirma Conrado Landgraf, diretor de produtos massificados para a América Latina da Zurich Seguros.
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Olá Denyse!
Acabo de chegar, passei uns dias sem acessar seu link, mas agora descobri o novo endereço.
Gostei, O que é bom sempre se supera…
Muito obrigada, Edna. É sempre muito bom saber, por leitores atenciosos como você, que estamos no caminho certo! 🙂 Feliz ano novo!!!
Mil reais em cafézinho… é possível que algumas pessoas gastam mais que isso! Não é a toa que o café foi um dos produtos que sustentou a economia brasileira! Valeu pelas dicas Denyse!
Obrigada, Gustavo, que bom que você gostou!!! Apareça sempre! 😉