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Ganhar, gastar, guardar

por Denyse Godoy

Perfil Editado pela jornalista Denyse Godoy, o blog trata da economia da vida real

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Parcelar não é pecado não

Por Denyse Godoy
14/02/12 13:40

A socialite Val Marchiori, uma das estrelas do reality show “Mulheres Ricas”, exibido pela rede de televisão Band, desmentiu o boato de que teria pedido para dividir em cinco vezes a fantasia que usará durante o desfile de Carnaval da escola de samba paulistana Unidos de Vila Maria, segundo a própria celebridade avaliada em R$ 100 mil –como se houvesse grande vergonha em utilizar o parcelamento.

Mas, na verdade, comprar em prestações pode ser uma estratégia inteligente.

Por exemplo, nas ocasiões em que existe insuficiente ou nenhuma vantagem no pagamento à vista.

É o caso de determinados impostos e de passagens aéreas adquiridas diretamente das companhias, com as quais não dá para negociar.

Aí, é mais interessante deixar o montante total investido e ir tirando aos poucos para bancar as mensalidades.

Se o governo, a loja ou o prestador de serviço oferece desconto na quitação em uma vez só, o indicado é fazer as contas para verificar se o abatimento é maior do que o rendimento obtido nas aplicações financeiras às quais se tem acesso rotineiramente. A caderneta de poupança é uma ótima opção; embora renda pouco, não sofre a incidência de Imposto de Renda e possui liquidez diária, condições favoráveis a operações de curto prazo.

Não se deve esquecer, entretanto, que postergar um compromisso é sempre assumir uma dívida.

Então, recomenda-se avaliar bem os riscos inerentes à tática: primeiro, o de se atrapalhar com uma quantidade excessiva de prestações; depois, o de perder sua fonte de renda e não ter recursos suficientes para se manter, o que leva à inadimplência.

Quando o parcelamento implica juros, por pequenos que sejam, nem surge espaço para dúvida: pagar à vista é definitivamente a melhor ideia.

Siga a coluna no Twitter para um resumo diário das notícias que mais interessam ao seu bolso!


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Comentários

  1. Sérgio Abe comentou em 14/02/12 at 9:49 pm

    Boa noite Denyse! Gosto muito dos seus artigos, sempre acompanho. Desejo muito sucesso a você. Abraço.

    • Denyse Godoy comentou em 14/02/12 at 9:57 pm

      Sucesso pra todos nós! 🙂

  2. magnaldo nicolau comentou em 15/02/12 at 1:00 am

    Essa orientação, mais a doutrina evangelica, é um presente para qualquer governo: leva a pobreza à conformação de ter uma vida vegetativa.

    • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 11:45 am

      Oi, Magnaldo!
      Todas as ferramentas financeiras disponíveis são úteis e vantajosas dependendo da ocasião e dos objetivos do consumidor. O segredo é saber usar.
      Um grande abraço!

  3. Valmir Duarte Costa comentou em 15/02/12 at 7:25 am

    Olá Denise !

    Você conhece algum parcelamento que não implica em juros ?

    Uma das estrategias comerciais preferidas é a do preço a vista ou em 10 vezes sem juros, portanto olho vivo !

    Tá mais do que na hora do brasileiro aprender que há opções de investimento melhores do que a poupança, atá mesmo para valores pequenos , como por exemplo , o Tesouro Direto, CDB Direto .

    Sei como é duro postegar uma decisão de compra, mas isso será apenas na 1 vez,tenha certeza que a vitória em conseguir poupar para depois comprar é maior do que comprar para depois pagar !

    Abraços

    Valmir Duarte Costa
    Time do Milhão

    • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 11:38 am

      Oi, Valmir, boa tarde! Fico honrada com a sua participação.
      Na matéria, estou falando de uma situação bastante definida: a de parcelar quando não há desconto e se tem o dinheiro para comprar o bem à vista e então aplicar o dinheiro, ganhando o rendimento. Nesse caso, é vantagem dividir, sim.
      Na compra de mercadorias de grande valor, como carro e eletrodomésticos, é sempre possível conseguir um abatimento pagando à vista mesmo que o parcelamento seja anunciado como “sem juros”.
      Mas, na aquisição de roupas e sapatos em loja de shopping, por exemplo, é impossível. Aí fazem sentido as prestações.
      Me parece que, como muitas outras questões em finanças pessoais, o parcelamento é vítima de preconceito. Todas as ferramentas disponíveis são úteis e vantajosas dependendo da ocasião e dos objetivos do consumidor. O segredo é saber usar.
      Um grande abraço!

  4. Daniel Borges comentou em 15/02/12 at 7:29 am

    Eu SEMPRE parcelo quando não há juros, mesmo que tenha o dinheiro para pagar à vista. Tudo em nome do meu “fluxo de caixa” pessoal. Curta, mas ótima matéria!

    • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 11:30 am

      Exatamente! É só uma questão de saber usar a ferramenta a seu favor. Obrigada, Daniel, pela audiência. Que bom que você gostou da matéria. Apareça sempre! 🙂

  5. Jandir comentou em 15/02/12 at 8:08 am

    Prestacao e’ coisa de pobre!

    • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 11:29 am

      Será? Eu conheço bastante gente que tem muito dinheiro e usa o parcelamento a seu favor, aplicando o dinheiro, como explicado na matéria.

      • Paulo comentou em 15/02/12 at 7:59 pm

        Prestação não é coisa de pobre, de rico ou de remediado. Quando bem pensada –seja com juros ou não–, é coisa de quem sabe o valor do dinheiro!

        • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 9:01 pm

          É isso aí, sempre uma questão de informação e planejamento! 🙂
          Muito obrigada pela contribuição, Paulo!

  6. buguloko de Osasco comentou em 15/02/12 at 10:41 am

    Denyse, vc acha q o governo vai aumentar o IR sobre os CDBs bancários. Ou seja, posso desistir definitivamente desse investimento ?

    • Denyse Godoy comentou em 15/02/12 at 11:28 am

      Prezado baguloko, muito obrigada pela audiência!
      Bem, o ministro Guido Mantega diz que não haverá nenhum aumento de imposto neste momento: http://folha.com/no1048855. Por enquanto, então, o CDB continua uma boa opção, mas precisa ser bem escolhido, claro.

  7. waldir de souza pereira comentou em 26/02/12 at 9:41 pm

    Sou a favor de comprar tudo o que puder a dinheiro, mesmo sem desconto, pois nunca se sabe o que vai acontecer no futuro, e as prestações, como as formigas, podem ser pequenas, mas juntas incomodam. Além disso, porque não comprar um item mais simples(celular, por exemplo), que possa ser pago à vista, ao invés de outro a ser dividido em prestações quase infinitas?

  8. Silvia comentou em 28/02/12 at 2:10 pm

    Eu não só parcelo como pago com cartão de crédito mesmo tendo o diheiro para pagar a vista.

    Se não tem juros (adicionais né, porque sabemos que tem embutido no preço) eu parcelo e deixo o dinheiro rendendo.

    Usando o cartão além de ter uns dias de rendimento ainda ganho bônus que me fazem economizar na anuidade ou dão prêmios

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